terça-feira, 19 de abril de 2016

    Já era tempo de regressar ao sítio onde fui feliz. Tempo de voltar a ser quem era, de gostar do que gostava, de ouvir o que ouvia, de sentir o que sentia. Tempo de retornar ao eu que sempre conheci. Ao eu que sempre teimou em ser ele mesmo, mas que nunca lhe fez jus. Já era tempo. Era. Não era? Algo me diz que sim. (Algo. Sempre me disseram que era uma palavra vaga, vã, vazia. Parece-me que serve. Se não servir, também não tem mal. Uma consciência inconsciente não se importa, muito menos quer saber.)